Tudo que você precisa saber sobre os cursos de ultrassonografia obstétrica do Cetrus: cursos morfológicos de 1° e 2° trimestres feitos para você!
A ultrassonografia obstétrica é uma ferramenta indispensável no acompanhamento da gestação, na avaliação do bem-estar fetal e no diagnóstico de complicações materno-fetais.
No Brasil, a qualificação de médicos nesta área é uma prioridade, dada a crescente demanda por profissionais capacitados em medicina fetal e diagnóstico por imagem. Entre as instituições de referência no ensino de ultrassonografia, destaca-se o Cetrus, reconhecido por sua excelência acadêmica e estrutura inovadora.
O papel da ultrassonografia obstétrica na medicina moderna
A ultrassonografia obstétrica tem evoluído significativamente desde a sua introdução na década de 1960. Atualmente, considera-se este exame como a principal ferramenta de imagem na assistência pré-natal, sendo empregada para:
- Confirmar a gravidez e estimar a idade gestacional;
- Avaliar a anatomia fetal e detectar malformações;
- Monitorar o crescimento e bem-estar do feto;
- Identificar complicações, como restrição de crescimento intrauterino (RCIU).
Entre os diversos tipos de exames ultrassonográficos realizados durante a gravidez, as ultrassonografias morfológicas do primeiro e segundo trimestres se destacam por sua importância no diagnóstico precoce de anomalias estruturais e na identificação de fatores de risco materno-fetais.
Esses exames fornecem informações fundamentais para a tomada de decisões clínicas, possibilitando intervenções oportunas e otimizando os desfechos da gestação.
A seguir, exploramos em detalhes as contribuições das ultrassonografias morfológicas do primeiro e segundo trimestres para a saúde materno-fetal.
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Ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre
A ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre é geralmente realizada entre 11 e 14 semanas de gestação. Seu principal objetivo é avaliar a anatomia embrionária e identificar sinais precoces de alterações cromossômicas ou malformações estruturais. Entre as principais informações obtidas nesse exame, destacam-se:
Determinação da idade gestacional
A medição do comprimento cabeça-nádega (CCN) é considerada o padrão-ouro para estimar a idade gestacional nesse período, oferecendo maior precisão em comparação aos métodos baseados na data da última menstruação.
Triagem para alterações cromossômicas
A avaliação da translucência nucal (TN) é um dos aspectos mais importantes do exame. O aumento da TN está associado a um maior risco de aneuploidias, como a síndrome de Down, além de malformações congênitas, como defeitos cardíacos. Outros marcadores de cromossomopatias, como a presença do osso nasal e o ducto venoso, podem ser analisados de forma complementar.
Diagnóstico precoce de malformações
Embora o feto ainda esteja em desenvolvimento, é possível detectar algumas malformações estruturais, como anencefalia, onfalocele e cistos do plexo coróide, além de sinais indicativos de síndromes genéticas.
Avaliação do risco de pré-eclâmpsia e restrição de crescimento fetal
A medição do fluxo das artérias uterinas pelo Doppler auxilia na estratificação do risco de complicações hipertensivas da gestação e restrição de crescimento intrauterino (RCIU).
Ultrassonografia morfológica do segundo trimestre
Realizada entre 20 e 24 semanas, a ultrassonografia morfológica do segundo trimestre é considerada o exame mais detalhado para avaliação anatômica fetal. Nesse período, o desenvolvimento do feto já permite uma análise minuciosa de seus órgãos e sistemas.
Avaliação anatômica completa
O exame inclui a análise detalhada da estrutura craniofacial, do sistema nervoso central (SNC), coluna vertebral, tórax, coração, abdome, trato gastrointestinal, sistema geniturinário e membros. Malformações como hidrocefalia, espinha bífida, hérnia diafragmática e defeitos cardíacos congênitos podem ser identificadas com alta precisão.
Identificação de malformações
Além de detectar alterações maiores que podem ser fatais ou causar sequelas significativas, o exame também identifica malformações menores, que podem ter relevância clínica ou estar associadas a síndromes genéticas.
Avaliação da placenta e líquido amniótico
O exame permite determinar a posição da placenta, identificando casos de placenta prévia ou inserção anômala, que podem impactar o planejamento do parto. Também avalia o volume do líquido amniótico, parâmetro importante para a saúde fetal.
Planejamento da assistência pré-natal
A detecção de alterações anatômicas ou fatores de risco pode demandar uma abordagem multidisciplinar, com encaminhamentos para especialistas em medicina fetal, cirurgia pediátrica ou genética.
Impactos da ultrassonografia morfológica na saúde materno-fetal
A realização das ultrassonografias morfológicas permite que alterações sejam identificadas em estágios iniciais, oferecendo maior tempo para planejamento terapêutico ou intervencionista. Por exemplo, a detecção precoce de um defeito cardíaco pode viabilizar o parto em um centro especializado em cardiologia neonatal.
Além disso, a identificação de fatores de risco, como insuficiência placentária, possibilita o monitoramento intensivo e a implementação de medidas preventivas, como o uso de ácido acetilsalicílico para reduzir o risco de preeclâmpsia em gestantes de alto risco.
Temos ainda o importante papel emocional significativo, proporcionando segurança aos pais ao confirmar o desenvolvimento saudável do feto ou oferecendo suporte psicológico quando alterações são detectadas. O acesso a informações detalhadas permite decisões reprodutivas e terapêuticas informadas.
Desafios e necessidade de capacitação técnica para a realização da ultrassonografia obstétrica
Embora a ultrassonografia obstétrica seja amplamente utilizada, sua execução e interpretação exigem treinamento específico e constante atualização. A qualidade do exame depende diretamente da habilidade do profissional em obter imagens adequadas e interpretar os achados de forma precisa.
O avanço nas tecnologias de ultrassom, incluindo o uso de equipamentos tridimensionais (3D) e quadridimensionais (4D), ampliou significativamente as possibilidades diagnósticas, mas também aumentou a complexidade do exame.
Cursos e treinamentos específicos, como os oferecidos pelo Cetrus, são fundamentais para que médicos adquiram competência técnica e domínio das diretrizes nacionais e internacionais.
Por que escolher o curso de ultrassonografia obstétrica do Cetrus?
O Cetrus é reconhecido como um dos principais centros de ensino médico no Brasil, com mais de 20 anos de experiência na formação de profissionais em diagnóstico por imagem e outras áreas da medicina.
Os cursos de ultrassonografia obstétrica estruturam-se para atender às necessidades de médicos de diferentes níveis de experiência, desde iniciantes até especialistas que desejam aprimorar suas habilidades.
Além disso, o Cetrus conta com:
- Infraestrutura de ponta, com aparelhos de ultrassom de última geração;
- Cursos ministrados por médicos especialistas com vasta experiência clínica e acadêmica, em constante atualização garantindo que o conteúdo programático acompanhe as mais recentes diretrizes e avanços científicos;
- Metodologia ativa;
- Flexibilidade às necessidades e disponibilidade de tempo dos alunos.
Quais os conteúdos abordados no curso de ultrassonografia obstétrica?
Os coordenadores dos cursos de ultrassonografia obstétrica morfológica de 1° e 2° trimestre do Cetrus são os ginecologistas e obstétras Dr. Daniele Luminoso, Dr. Orlando Gomes Neto e pela Dra. Vanessa Mollaco da Cruz, três nomes de peso, referências em medicina fetal e ginecologia e obstetrícia nacional e internacionalmente.
Curso em ultrassonografia obstétrica morfológica de 1° trimestre
O curso possui duração de 2 dias, com carga horária de 20 horas totais. Estrutura-se em dois módulos, nos quais terão momentos teóricos e práticos.
Teoria:
- Princípios do Rastreamento, anomalias fetais no período de 11-14 semanas
- Marcadores de aneuploidias
- Translucência nucal (Fisiopatologia, técnica de mensuração, correlação com aneuploidias, seguimento de cariótipo normal)
- Osso nasal, ducto venoso, regurgitação tricúspide, diâmetro vesical, ângulo facial
- Gemelaridade
- Rastreamento bioquímico
- Cálculo do risco
- Rastreamento sequencial (2º trimestre)
- Utilização do programa de cálculo de risco do FMF
- Rastreamento da pré-eclâmpsia
Prática:
- Realização de exames US Obstétricos Morfológicos 1º trimestre
- Discussão de casos clínicos
Curso em ultrassonografia obstétrica morfológica de 2° trimestre
O curso em ultrassonografia obstétrica morfológica de 2° trimestre tem uma duração maior, de 3 dias, com 30 horas totais. Também possui momentos teóricos e práticos, estruturados em três módulos.
Teórico:
- Anatomia fetal especializada: Segmento cefálico, segmento torácico, abdômen, membros, coluna vertebral, genitais
- Malformações cardíacas
- Marcadores das aneuploidias
- Síndromes malformativas
- Infecções congênitas
- Cromossomopatias
- Doenças gênicas
- Causas multifatoriais
- Malformações dos rins e vias urinárias: embriologia, anomalias de posição, rim pélvico, rim em ferradura, anomalias numéricas, agenesia renal unilateral, agenesia renal bilateral, uropatias obstrutivas, estenose de JUP, estenose de JUV, obstrução ureteral, alterações císticas, doença policística de padrão recessivo, displasia multicística, doença policística de padrão dominante, displasia pós-obstrutiva.
- Malformações esqueléticas: pé torto congênito, brida amniótica, displasias letais, displasias não letais.
- Malformações do SNC: Embriologia, defeitos abertos do tubo neural, (anencefalia, encefalocele, spina bífida, iniencefalia)
- Ventriculomegalias, infecções congênitas, defeitos da linha média (Disgenesias do corpo caloso, holoprosencefalias, complexo Dandy-Walker)
- Lesões isquêmicas, alterações da migração neuronal, processos neoplásicos
- Malformações da parede abdominal: embriologia, anatomia comparada, herniação fisiológica, gastrosquise, onfalocele, extrofia vesical, extrofia cloacal, síndrome do cordão curto.
Prático:
- Realização de exames US Obstétricos Morfológicos 2º trimestre
- Discussão de casos clínicos
Conheça o curso de ultrassonografia obstétrica morfológica do 1° e 2° trimestre
Investir na capacitação profissional é indispensável para garantir uma assistência pré-natal de qualidade e melhorar os desfechos perinatais.
Além disso, investir em formação na área de ultrassonografia obstétrica abre portas para diversas oportunidades profissionais. Entre os principais benefícios estão:
- Valorização no mercado de trabalho: a certificação do Cetrus é amplamente reconhecida por empregadores em todo o Brasil;
- Melhoria nos desfechos clínicos: a capacitação técnica resulta em maior precisão diagnóstica e tomada de decisão assertiva;
- Acesso a redes de networking: os cursos promovem a interação entre colegas e especialistas, fomentando trocas de experiências e parcerias.
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