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CBR lança nova apostila com diretrizes para o uso de meios de contraste intravenosos

radiologista com seringa administrando meio de contraste

O uso dos meios de contraste eram apenas experimentais até meados do século XIX. No entanto, a partir da década de 1950, os meios de contraste tornaram-se essenciais e atualmente são amplamente utilizados em departamentos de imagem em todo o mundo.

Com o intuito de garantir a segurança no uso desses meios de contraste, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), divulgou uma nova apostila com diretrizes para o uso de meios de contraste intravenosos.

Por isso, neste artigo, trouxemos os aspectos mais relevantes dessas diretrizes. Além disso, disponibilizamos a apostila completa do CBR para aprimorar sua compreensão e prática clínica. Não perca!

Quem criou as diretrizes sobre o uso de meios de contraste intravenosos?

Embora se possa pensar que as diretrizes para o uso de meios de contraste foram criadas por uma pessoa, esse não foi o caso. Na realidade esse conjunto de boas práticas foram desenvolvidas por diferentes sociedades médicas e organizações ao longo do tempo.

Nesse sentido, as principais organizações envolvidas na elaboração de diretrizes são: o The American College of Radiology (ACR) Committee on Drugs and Contrast Media e a European Society of Urogenital Radiology (ESUR). Afinal, ambas vêm trazendo manuais com diretrizes para os radiologistas, tendo como seu principal objetivo fornecer informações úteis sobre os meios de contraste utilizados na prática diária e promover o uso seguro e eficaz de meios de contraste em adultos e crianças.

A fim de facilitar o acesso a esse conteúdo rico, a CBR fez um compilado com os pontos principais dessas diretrizes, criando uma apostila geral sobre o tema.

Quais são os pontos principais desta apostila?

  • considerações gerais
  • considerações práticas de segurança
  • prescrição do contraste
  • informação e consentimento do paciente
  • identificação de pacientes de risco
  • recomendações para o uso de mc em pacientes com fatores de risco para reações adversas
  • pacientes com doença renal, diabetes e condições associadas a insuficiência renal
  • uso de mc iodado nos pacientes em terapia com iodo ou pacientes que precisam realizar exames de medicina nuclear
  • outras situações especiais como: uso de mc na gravidez e uso de mc na lactação
  • extravasamento do meio de contraste
  • reações adversas aos mc
  • recomendações para pacientes com reação moderada ou grave 
  • depósito de gadolínio
  • tratamento das reações adversas agudas (crianças e adultos)

Não apenas isso, mas também uma lista com as substâncias e equipamentos necessários para a sala de exames de imagem, conforme as diretrizes da ESUR (European Society of Urogenital Radiology) versão 10.0 e um termo de consentimento livre e esclarecido para exames radiológicos com uso de contraste.

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Por que é importante seguir as diretrizes de meios de contraste?

É preciso considerar que estas diretrizes têm como principal propósito auxiliar os radiologistas na identificação e gestão dos pequenos, porém reais, riscos associados ao uso de meios de contraste.

Desse modo, é crucial aderir às orientações contidas neste documento durante a rotina clínica. Visto que isso resultará em diversos benefícios, tais como:

  • Em primeiro lugar, a redução dos riscos de reações alérgicas, nefropatia induzida por contraste e outros efeitos adversos, como náuseas, tonturas e alterações do paladar no paciente;
  • Em segundo lugar, é possível aprimorar a qualidade e a precisão do exame ao administrar a quantidade adequada de contraste e seguir os protocolos estabelecidos;
  • Por fim, a promoção de boas práticas na radiologia. Já que isso garantirá a segurança do paciente, o uso racional de recursos para evitar desperdícios e assegurará que os melhores métodos estejam sempre acessíveis aos profissionais.

Confira a apostila na íntegra

Conforme falamos ao longo deste artigo, acreditamos que este recurso será uma valiosa adição ao seu conhecimento e prática clínica. Por isso, disponibilizamos abaixo a apostila completa contendo diretrizes detalhadas e recomendações sobre o uso seguro e eficaz de meios de contraste intravenosos.

Não deixe de compartilhar esse artigo com colegas e colaboradores para promover o avanço contínuo da radiologia médica.