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Confira 10 estudos que melhoram o atendimento dos ginecologistas

Anualmente, uma vasta quantidade de estudos científicos é disponibilizada, oferecendo novas descobertas e conclusões sobre como diagnosticar e tratar patologias. Porém, a busca pela atualização acadêmica é um desafio para os ginecologistas que enfrentam agendas lotadas, sendo um dos profissionais mais demandados na área.

Em janeiro de 2021, a Oxford University Press compilou 50 estudos na Ginecologia e Obstetrícia, agregando as mais recentes conclusões acadêmicas a respeito da especialidade. Atendendo às necessidades específicas desses profissionais, o Cetrus selecionou criteriosamente os 10 estudos mais relevantes, destinados a aprimorar a rotina de atendimento dos ginecologistas.

Neste artigo, apresentamos resumidamente os tópicos e conclusões mais relevantes desses estudos. Além disso, proporcionamos uma oportunidade exclusiva para elevar o patamar de sua prática clínica com as informações mais relevantes na Ginecologia.

Eficácia de contraceptivos de ação prolongada versus pílulas, adesivos e anéis contraceptivos

A eficácia dos contraceptivos de ação prolongada em comparação com pílulas, adesivos e anéis contraceptivos é um tema que preocupa as pacientes.

Nesse sentido, a pesquisa “28 Long-Acting Reversible Contraception Versus Pills/Patch/Ring: The Contraceptive CHOICE Project“, divulgada na Oxford University Press, revelou que mulheres que escolheram métodos de ação prolongada, como DIU ou implante, experimentaram menos falhas contraceptivas em comparação àquelas que optaram por pílulas, adesivos ou anéis.

Além disso, as taxas de gravidez não planejada foram notavelmente reduzidas nos métodos de ação prolongada, destacando a importância dessas opções como a primeira escolha para a maioria das pacientes.

Para ginecologistas, isso sublinha a necessidade de enfatizar a promoção da vacinação contra o HPV entre suas pacientes, uma vez que a prevenção é fundamental na saúde reprodutiva.

Infecção pelo papilomavírus humano no colo do útero: risco relativo de 15 tipos anogenitais comuns

O estudo “31 Human Papillomavirus Infection of the Cervix: Relative Risk Association of 15 Common Anogenital Types”, também publicada pela Oxford University Press, examinou a associação de 11 genótipos de HPV identificados com lesões cervicais em mulheres. Os resultados destacaram de maneira conclusiva que o HPV tem impacto no desenvolvimento do câncer cervical.

Essas descobertas sublinham a importância da imunização contra o HPV, protegendo as mulheres contra as consequências associadas a infecções por esses genótipos. Assim, os profissionais da saúde devem reforçar a vacinação como parte essencial dos esforços para reduzir a incidência de câncer cervical.

Riscos e benefícios da Terapia de Estrogênio e Progestina em mulheres pós-menopausa saudáveis

A pesquisa “48 Risks and Benefits of Estrogen Plus Progestin in Healthy Postmenopausal Women: The Women’s Health Initiative”, divulgada pela Oxford, analisou os riscos e benefícios da terapia de estrogênio e progestina em mulheres pós-menopausa com útero.

Os resultados indicaram que os riscos superam os benefícios, exceto para mulheres saudáveis com sintomas vasomotores no início da menopausa.

Essa descoberta tem implicações importantes para a prática da ginecologia, alertando os profissionais para avaliarem cuidadosamente os riscos e benefícios dessa terapia em pacientes pós-menopausa.

Clomifeno ou metformina para infertilidade na Síndrome dos Ovários Policísticos?

O estudo “44 Clomiphene, Metformin, or Both for Infertility With Polycystic Ovarian Syndrome: The PPCOS Trial”, revelado pela Oxford University Press, investigou os riscos e benefícios associados à terapia de estrogênio e progestina em mulheres pós-menopausa com útero. Os achados da pesquisa apontaram que os riscos superam os benefícios, a menos que se trate de mulheres saudáveis que estejam enfrentando sintomas vasomotores no início da menopausa.

As implicações dessas descobertas destacam a necessidade de realizar uma avaliação minuciosa dos riscos e benefícios dessa terapia em pacientes pós-menopausa.

Leia também: Como diagnosticar e manejar casos de Cistos Funcionais do Ovário

Cirurgia Laparoscópica versus ablação para alívio da dor associada à endometriose

A pesquisa “43 Laparoscopic Excision Versus Ablation for Endometriosis-Associated Pain”, veiculado pela Oxford University Press, comparou os desfechos da cirurgia laparoscópica e da ablação no tratamento da dor relacionada à endometriose. Os resultados enfatizaram a eficácia da cirurgia laparoscópica na melhoria da qualidade de vida das pacientes.

Essas descobertas ressaltam a importância na escolha dos métodos de tratamento para reduzir a dor associada à endometriose.

Biomarcadores de reserva ovariana e infertilidade em mulheres mais velhas

O estudo “47 Biomarkers of Ovarian Reserve and Infertility Among Older Reproductive Age Women”, publicado pela Oxford University Press, examinou biomarcadores da reserva ovariana e sua correlação com a fertilidade em mulheres mais maduras. Os resultados evidenciaram que baixos níveis de hormônio anti-Mülleriano (AMH) ou elevados níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH) não têm um impacto significativo na chance de engravidar.

Essas conclusões auxiliam os ginecologistas na interpretação dos biomarcadores quando se trata de pacientes mais velhas.

Embolização da artéria uterina versus cirurgia para miomas uterinos sintomáticos

A pesquisa “38 Uterine-Artery Embolization Versus Surgery for Symptomatic Uterine Fibroids”, também divulgada pela Oxford University Press, comparou a eficácia da embolização da artéria uterina em relação à cirurgia no tratamento de miomas uterinos sintomáticos.

A comparação apontou resultados semelhantes após um ano, O estudo também mostra algumas vantagens da embolização, incluindo a redução da dor pós-procedimento e o retorno mais rápido ao trabalho.

Ultrassonografia Transvaginal para avaliação do endométrio em sangramento pós-menopausa

O trabalho “32 Transvaginal Ultrasound for Endometrial Assessment of Postmenopausal Bleeding”, divulgado pela Oxford University Press, investigou o uso da ultrassonografia transvaginal para avaliar o endométrio em mulheres com sangramento pós-menopausa.

Os dados demonstraram a utilidade da ultrassonografia transvaginal na exclusão de anormalidades endometriais, ajudando os ginecologistas na avaliação de pacientes com essa condição.

Precisão da amostragem endometrial no diagnóstico de câncer de endométrio e hiperplasia

A pesquisa “33 The Accuracy of Endometrial Sampling in the Diagnosis of Patients With Endometrial Carcinoma and Hyperplasia: A Meta-Analysis”, publicada pela Oxford University Press, investigou a aplicação da ultrassonografia transvaginal para avaliação do endométrio em mulheres que sofrem com o sangramento pós-menopausa.

Os resultados evidenciaram a eficácia da ultrassonografia transvaginal na identificação de anormalidades endometriais, auxiliando os ginecologistas na avaliação de pacientes com essa condição.

Impacto da mamografia de rastreamento na detecção e mortalidade por câncer de mama

O estudo “30 Effect of Screening Mammography on Breast Cancer Detection and Mortality”, divulgado pela Oxford University Press, investigou o impacto da mamografia de rastreamento na detecção e na mortalidade por câncer de mama.

Os resultados ressaltam o papel da mamografia na identificação precoce da doença, embora com uma influência limitada na redução da taxa de mortalidade.

Como manter a atualização contínua na Ginecologia

Para aprimorar cada vez mais sua conduta clínica, é importante que os profissionais de medicina busquem se atualizar sobre as descobertas recentes da ginecologia e avalie a melhor forma de trazer as novidades, principalmente no quesito condutas terapêuticas para sua rotina de atendimentos.

As pesquisas ginecológicas abordaram uma variedade de tópicos essenciais para que os ginecologistas se mantenham atualizados. Para além de acompanhar a divulgação de estudos recentes e discussões atuais da especialidade, investir em um curso de especialização também pode ser fundamental no processo de se manter atualizado.

Um curso de especialização permite que o médico avance na carreira, já que ele passa a atender casos mais complexos. Além disso, o conhecimento adquirido com a atualização acadêmica também impacta a sua rotina de atendimento, garantindo diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficientes para os pacientes.

Leia também: Por que fazer uma especialização médica com o Cetrus?

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Referências